Texto: Andrei Paternostro/ Foto: Fábio Prado
Revisão: Christian Miranda / Edição de imagens e web: Cláudia Busto
As duas semifinais do futsal feminino foram verdadeiras batalhas no Ginásio Laerte Gonçalves. Curioso é que as quatro equipes presentes nesta fase eram a mesmas em 2015, quando Fefesp e Medicina Unilus foram à final. Este ano novamente a Fefesp avançou à próxima fase, mas dessa vez enfrentará sua coirmã Fisioterapia Unisanta.
O primeiro encontro foi entra Fisioterapia Unisanta e Medicina Unilus. Logo no início, as futuras fisioterapeutas foram com tudo para cima das adversárias. O cenário do jogo foi praticamente o mesmo desde o primeiro minuto até o último da partida. A equipe da casa, que contava com o desfalque de sua goleira principal, apostou na habilidade de suas gêmeas, Natane e Chaiane Locatelli. As camisas 14 e 5, respectivamente, bombardearam a arqueira Nathalie Gabrielle, da Medicina Unilus. Chutes de longe, cruzados, colocados, tentaram a qualquer custo vencer a verdadeira muralha que estava embaixo da trave adversária. Porém, não conseguiram no tempo regulamentar e o jogo se encerrou em 0 a 0, levando a partida as cobranças da marca penal.
Foi a vez de Julia Rosa, goleira improvisada da Fisioterapia Unisanta, brilhar. A atleta defendeu duas cobranças adversárias, e com os outros dois pênaltis convertidos por suas colegas, levou sua faculdade para a final do futsal feminino dos XXXIII Jogos da Unisanta.
Rivalidade foi do Poliesportivo ao Laerte
Após sofrer um revés para a Engenharia Unisanta no basquete masculino mais cedo, a Fefesp buscava a redenção na outra semifinal do futsal feminino. O jogo teve de tudo, até troca de uniformes de última hora. Com cores parecidas nas camisetas, a arbitragem solicitou que a Engenharia providenciasse a troca de seu uniforme. Enquanto esta questão era resolvida, foi tempo para um empolgante duelo das duas torcidas nas arquibancadas.
A bola rolou, num cenário de muito equilíbrio. Mas, com pouco mais de um minuto, Jessica Ferreira, capitã e camisa 8 da Fefesp arriscou de longe e contou com a trave para abrir o marcador no Laerte. A partir daí, foi uma emoção atrás da outra.
Jogadas trabalhadas da Engenharia, mas que não obtiveram sucesso. Contra-ataques da Fefesp que pararam na goleira adversária. Muita reclamação da equipe da Engenharia com a arbitragem, fato que culminou na expulsão do seu técnico, Ruan Nuccini, na segunda etapa.
Apesar de todos estes esforços de ambos os lados, e até de um gol anulado da Engenharia no último minuto (pois foi feito a partir de uma cobrança de lateral e a bola não tocou em nenhuma atleta antes de balançar a rede), não foi possível a alteração do placar. Melhor para a Fefesp, que se vingou de seu rival, venceu por 1 a 0, foi a final do futsal feminino e comemorou muito a conquista pelos corredores da universidade.